Fluminense sai na frente no primeiro duelo contra o Galo pela Copa Libertadores da América 2024
Tricolor mostra resiliência e é recompensado por lutar até o fim. Atlético-MG se fecha na defesa, dificulta o jogo do Fluminense, mas paga o preço por abdicar da posse no segundo tempo.
Lima comemora gol do Fluminense contra o Atlético-MG — Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
Com a vitória por 1 a 0, o Fluminense pode empatar no jogo de volta, marcado para o dia 25, na Arena MRV, e garantir vaga na semifinal da Conmebol Libertadores. Além disso, o time mantém sua invencibilidade no Maracanã, onde não perde há 11 jogos, o maior recorde como mandante em competições internacionais da sua história. O jogo contou com a presença de quase 55 mil torcedores no estádio.
A vitória foi construída em um jogo de momentos. O Tricolor foi surpreendido no início por uma mudança tática do Atlético-MG: Guilherme Arana atuou avançado como ponta esquerda, deixando sua função de lateral em segundo plano. Isso desorganizou a marcação do Fluminense, e Samuel Xavier, Kevin Serna e Martinelli tiveram dificuldade em se posicionar, sem saber se pressionavam alto ou recuavam.
Nos primeiros 30 minutos, o jogo no Maracanã foi marcado por pouca ação efetiva. O Fluminense, desajustado tanto no ataque quanto na defesa, pouco criou. O Atlético-MG dominou essa parte do jogo, mas também não conseguiu converter as oportunidades em finalizações de qualidade, resultando em um confronto travado e favorável aos visitantes, que apenas administravam o tempo.
Arias disputa lance com Everson em Fluminense x Atlético-MG — Foto: Wagner Meier/Getty Images
Defensivamente, o Atlético-MG empilhou jogadores nas últimas linhas. Cinco na última e mais quatro à frente dela. Fechou os espaços e dificultou muito a criação do Fluminense. No fim, ser tão defensivo custou caro para os mineiros. Mas até lá, o plano funcionou.
O jogo continuou travado até que uma mudança trouxe nova energia: a volta de Germán Cano. Nesse momento, o Maracanã explodiu em apoio. A entrada de Marcelo também deu novo ânimo ao time, e o Fluminense melhorou, mais pela necessidade de pressionar pelo resultado do que pela criação de muitas chances claras. Aí surgiu o maior erro do Atlético-MG: recuar e abdicar do ataque.
Gabriel Milito fez substituições que posicionaram a equipe ainda mais atrás. Os contra-ataques pararam de funcionar, e os jogadores se amontoaram na defesa. O jogo se transformou em uma barreira contra o ataque do Fluminense, que, embora tivesse dificuldade para finalizar, aumentou seu volume de jogo. A velha máxima de "quem tenta, uma hora consegue" se fez valer.
Aqui, a qualidade individual foi decisiva. Marcelo, com um passe brilhante, Keno, com dribles precisos, e Lima, aparecendo na área como o elemento surpresa, foram fundamentais para que o Fluminense garantisse a vitória por 1 a 0.
Kauã Elias e Fausto Vera em Fluminense x Atlético-MG — Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
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